Autor: Cheryl Strayed
Título Original: Wild
Editora: Objetiva
Tradução: Débora Chaves
Lançamento: 2012
Páginas : 375
Gênero- Categoria: Biografia – Viagens
Sinopse: Aos 22 anos, Cheryl Strayed achou que não tivesse mais nada. Após a inesperada morte da mãe, a família se distanciou, e seu casamento desmoronou. Quatro anos depois, sem nada a perder, tomou a decisão mais impulsiva da vida: caminhar sozinha cerca de 1.770 quilômetros pela costa oeste dos Estados Unidos, do deserto do Mojave, no sul da Califórnia, atravessando Oregon até o Washington. Não tinha experiência em caminhadas de longa distância, e a trilha era pouco mais que uma linha num mapa. Mas guardava uma promessa – a promessa de juntar os pedações de um vida em ruínas.
Opinião do Bananas: Uma história fascinante e inspiradora que mostra como o luto é diferente para cada um, que ignorá-lo não é a resposta e que pode durar muito tempo. Entrou para a lista de um dos melhores livros que já li.
Cheryl não tinha mais nada a perder, estava completamente perdida, sozinha no fundo do poço e usou isso como disciplina para se levantar mesmo sem saber o que a aguardava no final da jornada, isso mostra a resiliência e a capacidade de melhorar que temos, usou-se dela mesma como inspiração pra mudar sua vida, sem esperar por ninguém pois ela sabia que só ela poderia tirá-la do buraco.
O livro foi o escolhido pela apresentadora Oprah para o retorno de seu clube do Livro, e produzido e estrelado pela atriz Reese Witherspoon no filme homônimo que já trouxe como indicação e em forma de lista aqui no Bananas.
Repleto de lições e frases impactantes.
“Eu sofreria. Eu sofreria. O querer era uma imensidão inexplorada e eu precisava descobrir minha própria saída da floresta.”
“Eu precisava mudar. Eu tinha que mudar… -Não me tornar uma pessoa diferente, mas voltar a ser que eu era, forte, responsável, realista e motivada, ética e generosa.”
“Nunca fui apenas eu”
Como uma amante da natureza e toda sua energia me identifiquei com a seguinte passagem:
“-Tinha a ver com a sensação de estar na natureza. Com o que significava caminhar quilômetros por nenhuma outra razão a não ser observar a concentração de árvores e os prados, as montanhas, os desertos e riachos, as rochas, os rios e campos, e cada amanhecer e entardecer. A experiência era potente e fundamental. A mim, parecia que a sensação do ser humano na natureza sempre tinha sido essa e enquanto a natureza existir a sensação será sempre a mesma”.