Autor: Kent Haruf
Título Original: Our Souls At Night (Nossas almas a noite)
Editora: Companhia da Letras
Tradução: Sonia Moreira
Lançamento: 1ª publicação em 2015 e no BR em 2017
Páginas : 160
Gênero- Categoria: Romance Norte-Americano/ Adulto
Sinopse: Em Holt, no Colorado, Addie Moore faz uma visita inesperada a seu vizinho, Louis Waters. Viúvos e septuagenários, os dois lidam diariamente com noites solitárias em suas grandes casas vazias. Addie propõe a Louis que ele passe a fazer companhia a ela ao cair da tarde para ter alguém com quem conversar antes de dormir. Embora surpreso com a iniciativa, ele aceita o convite. Os vizinhos, no entanto, estranham a movimentação da rua, e não demoram a surgir boatos maldosos pela cidade. Aos poucos, os dois percebem que manter essa relação peculiar talvez não seja tão simples quanto parecia.
Neste aclamado romance, Kent Haruf retrata com ternura e delicadeza o envelhecimento, as segundas chances e a emoção de redescobrir os pequenos prazeres da vida – que pode surpreender e ganhar um novo sentido mesmo quando parece ser tarde demais.
” Um futuro não necessariamente indolor, mas que não precisa ser solitário”
Opinião do Bananas: Nossas Noites foi o último trabalho do autor Kent Haruf que faleceu em 2014. Infelizmente o autor não pôde ver o sucesso de sua última publicação que foi considerado o melhor livro do ano pelo The Boston Globe, St. Louis Post-Dispatch, e pelo The Denver Post.
Como dito pelo The Boston Globe “aquilo que parece acontecer tarde demais e as segundas chances sempre foram um tema para Haruf. Mas aqui, em um livro sobre o amor e as consequências do sofrimento, ele produziu sua expressão máxima disso.”
Um livro absolutamente maravilhoso, com escrita impecável me apaixonei por Kent Haruf, tão simples e tão real. A dolorosa e palpável realidade das nossas vidas, apontando que nem sempre vivemos da forma que sonhamos e nem por isso a vida não se torna satisfatória e que nada impede que tenhamos uma segunda chance de felicidade mesmo que pequena.
Adivinhem… Tem filme produzido pela Netflix e já falei sobre ele em uma postagem de Filme de Domingo.
Notei com divertimento algo que nunca tinha imaginado, que mesmo pessoas que viveram uma vida toda, criaram seus filhos, pagaram suas contas e vivem sem precisar de auxílio ainda se preocupam com o que outras pessoas vão achar da maneira como vivem e das coisas que fazem.
“Resolvi que não vou ficar me preocupando com o que as pessoas pensam. Já fiz isso tempo demais – a minha vida inteira. Não vou mais viver desse jeito.”
“Eu falei para você que não quero mais viver daquele jeito – em função das outras pessoas, do que elas pensam, daquilo em que elas acreditam. Não acho que seja uma boa maneira de viver. Não para mim, pelo menos.